Muitos cristãos se propuseram a pesquisar, analisar, e definir a instituição religiosa chamada “Congregação Cristã no Brasil”.
Antes mesmo do advento da Internet, muitos servos de Deus das mais variadas confissões evangélicas, inclusive ex-membros da CCB, se dispuseram, dentro de suas limitações, a alertar o povo de Deus acerca desse movimento religioso, que durante muitos anos tem causado divisão e confusão no Corpo de Cristo.
Estas obras têm servido, ao longo dos anos, de alerta e informação sobre o separatismo religioso dessa denominação.
Ayrton Achilles Justus talvez seja um dos mais antigos autores que se empenharam nesta tarefa.
Segundo ele mesmo relata, a primeira edição do seu livreto saiu com o título “A Divergência dos Glórias: Glórias e glórias”. A partir da 2ª Edição, em 1962, já trazia o nome com o qual é publicado ainda hoje: 20 Razões porque não pertenço a Congregação Cristã do Brasil”.
Nas págs. 5 e 6 ele relata que : “com raras exceções, os glórias não têm comunhão com pessoas de outra igrejas cristãs e pregam contra todos os que não pertencem à Congregação Cristã no Brasil. Essa a razão da nossa divergência. Colocamo-nos em posição de defesa. Defendemo-nos dos ataques que sofremos.
Reconhecemos, porém que não são todos os “glórias” que nos perseguem, que nos atacam, que visitam os membros de nossa igreja para nos difamarem. Pessoalmente temos bons irmãos e amigos dessa igreja onde moramos. Esses não nos atacam, esses nos consideram como irmãos em Cristo. Com esses temos comunhão.
Quando todos os “glórias” experimentarem a fé em Cristo como Salvador de todos, a plenitude do Espírito Santo que nos capacita a amar até os nossos inimigos, será melhor. Quando procurarem a “paz com todos e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor” será melhor. Quando reconhecerem que Deus salva também fora da Congregação Cristã no Brasil, e buscarem a comunhão com todos os nascidos de Deus, mesmo que não sejam “glórias” será melhor.
Quando puderem orar e pregar o evangelho juntamente com outros crentes, reconhecendo que uma pessoa salva e nascida de Deus tem comunhão com outra pessoa salva, ainda que não pertença a mesma igreja, será melhor...
Quando isto tudo acontecer, este livreto deixará de existir.” (20 Razões Porque Não Pertenço a Congregação Cristã do Brasil – 13ª Edição – Ayrton Achilles Justus – A. D. Santos & Cia. Ltda – sem data) - grifos nossos.
Isso nos soa familiar ao site do Ministério da Reforma? Será que os anciães da CCB conseguem entender que esse não é um anelo apenas do irmão Ricardo?
No final deste mesmo livreto, na pág. 32, o autor faz um sincero apelo:
“Apelo aos amigos da Congregação Cristã no Brasil que não confiem em sua agremiação religiosa, em seus méritos, no batismo como meio de salvação. Confiem somente em Jesus e no seu sangue, a fim de serem todos salvos e regenerados. Busquem comunhão com todos os filhos de Deus, sem criticá-los por coisas pequenas, que nada tem a ver com a salvação da alma. Procurem ser bênção para os pecadores, e seremos unidos em Cristo. Isso sem que deixem a igreja a que pertencem e sem que eu deixe a minha. Se queremos viver juntos no céu, iniciemos juntos a jornada cristã aqui na terra, com amizade e amor, que hão de durar para sempre, na presença de Deus. (ibidem pág. 32) - grifos nossos.
Depois de apresentar 20 razões porque não pertence à CCB ele faz esse apelo. A mesma “voz que clamava” através desse servo em seu livreto é a mesmo que clama hoje, através dos apologistas do Ministério da Reforma da CCB!!!
J. Cabral, em seu livro “Religiões, Seitas e Heresias” – Universal Produções, nas edições mais antigas como a de 1986, faz menção da CCB como uma “seita do Espírito Santo”. Em edições mais recentes, como a 4ª Edição de 1999, ele não cita mais o nome da CCB, mas cita elementos comportamentais e doutrinais que subentendem tratar- se da mesma: - orgulho religioso, exclusivismo, saudação própria diferente da comumente utilizada por todos os cristãos, chamam de irmãos somente àqueles que são membros da organização. Não se misturam com os demais evangélicos, vivem completamente alheios às questões de outras igrejas, as quais consideram falsas ou desviadas dos ensinamentos bíblicos. Cita ainda prática de ósculo santo, uso de véu, oração somente de joelhos, proselitismo etc.
Nem precisa citar o nome, pois quem mais tem essas práticas?
O Pastor Raimundo Ferreira de Oliveira, da Assembléia de Deus, em sua obra “Seitas e Heresias – Um Sinal dos Tempos” – CPAD – 1ª Edição de 1987 reserva um capítulo desse livro a CCB, no qual diz que:
“Apesar dos seus equívocos doutrinários, não chega a ser considerada uma seita herética, ainda que grande número das doutrinas que esposa são verdadeiras heresias, uma vez que são mantidas em prejuízo da integridade do Evangelho. Só este aspecto dessa igreja justifica o seu estudo no contexto deste livro.” - grifos nossos.
Uma análise sincera e equilibrada. Vejamos outros trechos de grande lucidez:
“Durante vários anos a Congregação Cristã no Brasil tem se feito conhecida, não só pela doutrina que esposa, mas também pela tenacidade com que se opõe às demais igrejas evangélicas do Brasil.” - pág. 191 – parágrafo 2 – grifos nossos.
“É notável o zelo dos membros da Congregação Cristã no Brasil, porém, por lhes faltar orientação doutrinária sadia e sólida têm-se feito vulneráveis ao fanatismo e ao extremismo, regra geral combatidos pelas Escrituras Sagradas.” – pág. 192 - grifos nossos.
Mais uma vez vemos a unanimidade ao apresentar as “peculiaridades doutrinárias” da CCB (fanatismo e extremismo).
Tácito da Gama Leite Filho em sua obra, “Heresias, Seitas e Denominações” – Editora JUERP – 1993 - pág. 48, resume a eclesiologia “ccbista” de uma forma sucinta:
“A Eclesiologia da Congregação Cristã no Brasil se caracteriza por: não realização de programas de rádio e pregação ao ar livre, falta de ética legalista; falta de obrigação quanto ao dízimo, ênfase na música em suas reuniões; sem necessidade de bispos, presbíteros ou pastores; sem literatura religiosa. Possuem Casas de Oração e sua organização é muito simples.” - grifos nossos.
Esse breve comentário ressalta a falta de uso de meios de comunicação de mídia para evangelização (rádio e literatura), (na verdade a CCB não apenas não usa dos meios de mídia para evangelização como condena quem os usa), não pregar ao ar livre (pois dizem que é hipocrisia e farisaísmo pregar ao ar livre), falta de ética e legalismo, além de desprezo pelos títulos de pastores, bispos e presbíteros. Preferem usar o título de “cooperador” como ministério, quando na verdade a Bíblia não reconhece esse ministério. (Atos 20:28; Ef. 4:11; I Tim. 3:1-13; Tito 1:5-9; Hebreus 13:7,17; Tiago 5:14; I Pe. 5:1; 3ª Jo. 1)
A Obra “Conhecendo a Congregação Cristã no Brasil” de autoria de S. V. Milton – (A. D. Santos Editora Ltda – 1995) é um estudo rápido porém abrangente de suas origens, crenças e costumes. Vejamos alguns parágrafos extraídos de capítulo 1 dedicados à introdução:
“Ao nos propormos fazer uma análise do sistema doutrinário da Igreja Congregação Cristã no Brasil, não temos em mente o ataque pessoal nem confronto de opiniões. Nosso único objetivo é examinar suas doutrinas a luz da Bíblia. Desejamos oferecer aos interessados orientações seguras sobre as interpretações equivocadas de diversos ensinamentos bíblicos praticados por essa denominação.
É oportuno esclarecer que nada temos contra a pessoa dos filiados à Congregação. A Bíblia nos exorta a amar incondicionalmente a todos os homens, o que não implica silenciarmo-nos diante de práticas religiosas distorcidas da verdade bíblica.” - grifos nossos.
Glória a DEUS!!! Esses parágrafos corroboram o ideal apologético dos reformadores da CCB. Estamos no trilho certo.
Apesar de muitos irmãos da CCB criticarem o trabalho realizado pelo irmão Ricardo Adam, por não entenderem que é nossa obrigação como servos de Deus batalhar pela fé e combater o erro doutrinário (Jd. 3), todos esses autores aqui citados não só compreendem, como fazem trabalho idêntico ao da Reforma.
Meditemos em mais alguns brilhantes parágrafos dessa mesma obra apologética:
“Jesus pagou um alto preço para que a verdade por ele ensinada permanecesse intacta. Aos cristãos verdadeiros, conhecedores da realidade doutrinária do cristianismo, cabe denunciar os equívocos, ensinar a observação correta do que dizem as Escrituras e preservar a pureza desses ensinamentos.
Essa posição deve ser mais firme na medida em que quaisquer organizações religiosas insistam em impor aos outros sua interpretação particular das doutrinas bíblicas, considerando todos os demais errados, a ponto de ensinar seus adeptos a não responderem a saudação do Deus que acreditam, discriminando as pessoas que não pertencem ao seu grupo denominacional.
Muitos seguem religiões e denominações sem questionarem a veracidade de suas crenças em relação ao que diz a Bíblia, defendem com entusiasmo as doutrinas que lhe são impostas, sem considerar a possibilidade de interpretações incorretas. Não se permitem um questionar sincero, nem admitem que possa haver falhas quando homens se colocam como únicos donos da verdade.”
Essa é a prática da “religiosidade” que impede o crescimento espiritual do indivíduo. A tendência do praticante é satisfazer-se com a situação, mais por comodismo do que por convicção. O religioso “engole” tudo que seus líderes oferecem, crendo cegamente que é privilegiado por desfrutar uma verdade com revelação exclusiva. Isso satisfaz sua necessidade sentida, mas anula a necessidade real, que é a liberdade de estudar, conhecer, questionar e decidir-se pelo que julgar melhor para si.
Conservam a fidelidade de seus adeptos pela alienação, uma série de proibições e até a literatura estranha às doutrinas que professam. Isso contraria o evangelho de Cristo porque os impede exercitar o livre arbítrio de escolher o que melhor lhes convém. Não conhecendo outra verdade, não encontram razões para questionarem a veracidade daquilo que praticam.” (Conhecendo a Congregação Cristã no Brasil – págs. 8 e 9) - grifos nossos.
Uau!!! Esse trecho foi longo, mas que retrato fiel da situação da CCB e da maioria de seus adeptos!!!
E que retrato fiel também da Reforma que tem sido feita através do site pelo irmão Adam e seus colaboradores de todas as denominações.
Não adianta os anciães passarem circulares para os irmãos não acessarem o site. A Reforma já está em andamento. Muitos já estão sentindo as escamas caírem dos olhos. E podemos concordar com o provérbio popular que diz “ o pior cego é aquele que não quer enxergar”.
Numa abordagem mais incisiva e com a experiência de quem viveu 54 anos dentro da CCB, Pr. José Amaral, hoje na Assmbléia de Deus, escreveu um livro onde propõe expor “toda a verdade sobre a Congregação Cristã no Brasil”, subtítulo da obra “A Igreja do Véu – Igreja ou Heresia?” – Intergraph Editora e Form. Ltda – 1ª Edição 1988/ 4ª Edição 2001/ Goiânia.
O autor não poupa indignação ao relatar ponto a ponto as principais heresias e práticas da CCB, além de denúncias graves como a de um escândalo em 1946, na cidade de Ourinhos/SP, abafado pelos anciães, envolvendo fornicação e sodomia.
Vejam bem, em 1946 escândalos como os denunciados no site da Reforma já existiam, e o pior é que já naquela época, como hoje, eram abafados pelos irmãos de Ministério!!!
É a velha hipocrisia “ccbista”. Querem tirar o argueiro dos olhos das outras igrejas quando tem uma trave nos deles!!!
Logo na dedicatória Pr. José Amaral demonstra o seu sentimento de decepção com a CCB:
“Neste livro faço uma completa análise sobre essa religião, com referência aos seus dogmas, sua administração e outros conceitos estranhos às Santas Escrituras.
Estive na Igreja do Véu por 54 anos, e deu para ter um pleno conhecimento sobre sua estrutura humana e crenças.
Por amor aos meus filhos, e por todos aqueles que não quero ver caindo da Graça do Nosso Senhor e enfileirando no engodo desta seita, dedico este livro.” (A Igreja do Véu – Igreja ou Heresia? – pág. 5 – parágrafos 3, 4 e 5. - grifos nossos
Outras declarações do autor confirmam as posturas heréticas da CCB:
“Não é permitido de maneira alguma que, pessoas com conhecimento cultural elevado, teólogos, etc subam ao púlpito. Os anciões alegam que sobre estes o Espírito Santo não tem espaço para se manifestar, e que Deus não opera na sabedoria, e, sim na simplicidade. O apóstolo Paulo além de ser um estudioso da Palavra, incentivava a todos a conhecerem a Plenitude das Escrituras, pois, fazendo assim encontrariam o caminho da Vida Eterna, além de se aproximarem da vontade de Deus.
A Congregação Cristã no Brasil não concorda com esta doutrina. Primeiro, porque fica mais difícil conduzir pessoas que pensam, e conseqüente discordam de direções equivocadas. Outro fator é que estão se distanciando cada vez mais do verdadeiro significado da Palavra de Deus. Se conduzem por auto-sugestão e por puro fanatismo. Não é pregado para a igreja como corpo, mas para determinadas pessoas. Os assuntos são isolados sem qualquer ligação, e para piorar, os textos são usados fora do seu contexto, distorcendo completamente o sentido original. O maior pecado que os anciões cometem é pegar textos (versículos) isoladamente e aplicá-los sem o conhecimento devido.
Se você ver como um “glória” defende suas doutrinas, chega a se sensibilizar e acreditar que esteja com a razão, mas a verdade é que estão completamente equivocados. Exatamente por não estudarem e aprofundarem no conhecimento da palavra de Deus.” Ibidem – pág. 22 – parágrafos 3, 4 e 5 – grifos nossos
Os pregadores da CCB ferem uma das principais regras da hermenêutica bíblica (ciência da interpretação do texto) que é: - texto fora do contexto é pretexto.
O autor relata ainda o “iluminismo” da CCB:
“Com essa doutrina de manipulação, os membros perdem o direito de pensar e agir, sendo isso extremamente perigoso e anti-bíblico. Abandonam a Palavra de Deus, e passam a depender de falsas inspirações, assim os anciões se tornam videntes, ditando o caminho que seus fiéis devem seguir. Em geral, os pregadores falham nas interpretações dos textos, exatamente por não terem profundidade bíblica. Uma característica marcante de um adepto da Congregação Cristã é o seu nível cultural. Por não terem apoio dos seus líderes, são limitados, deixando espaço para que a inocência e a ignorância os conduzam ao erro. E o perigo maior é que caminhem para o espiritismo por deixarem as bases cristãs e se dirigirem por experiências espirituais particulares.” - grifos nossos.
Ainda no ano de 1988, o livro Seitas – Heresias do Nosso Tempo – Vol. I de autoria de Jaziel Guerreiro Martins – A.D. Santos Editora – Curitiba, traz no capítulo 5 uma explanação sobre a CCB.
Para esse autor a CCB é literalmente uma seita falsa:
“5.2 – Por que a Congregação Cristã no Brasil é uma seita falsa?
Existem inúmeras razões que comprovam que essa seita é falsa e anticristã, pois nega ou torce algumas doutrinas básicas e fundamentais do cristianismo. A Congregação Cristã no Brasil jamais pode ser confundida como sendo uma religião cristã: ela é herética, confundindo os cristãos simples que pertencem a uma igreja cristã saudável. Ao se ler os artigos de fé da Congregação Cristã no Brasil, percebe-se que, no início do movimento não havia nada de herético com o grupo; entretanto, com o passar do tempo, a maioria dos propagadores do movimento não prega o que o seu fundador escreveu em seus artigos de fé. Isso se deve a falta de instrução e de conhecimento bíblico, pois os membros dessa seita são desincentivados quanto ao estudo bíblico e teológico. Com isso as idéias pregadas pelos membros dessa seita são completamente diferentes do que Francescon expunha no início do século: são idéias antibíblicas, anticristãs e heréticas, embora haja pessoas dentro da Congregação que não acreditam nas grandes heresias pregadas pela seita, sendo pessoas cristãs, comprometidas com o reino de Deus.” - Grifos nossos.
Para o irmão Jaziel, autor dessas palavras, a CCB tornou-se uma seita com o passar do tempo, pois na prática não prega os seus artigos de fé. Mais uma conclusão que também tem sido exaustivamente proclamada pelo site da Reforma.
Podemos notar que apesar dos autores terem um histórico denominacional diversificado, a conclusão de todos é que a CCB é herética, sectária, exclusivista e manipuladora. Seu ministério é farisaico e preconceituoso.
Nem mesmo entre os apologistas há um consenso sobre essa denominação. Para alguns ela é uma seita propriamente dita, enquanto que para outros é um movimento contraditório, uma denominação controvertida.
Essa última opinião (que é um movimento contraditório) é esposada pelo ICP – Instituto Cristão de Pesquisas, como podemos aferir da matéria publicada na Revista Defesa da Fé de nº 7 e 8, no ano de 1988.
Sob o título “Congregação Cristã no Brasil – Seita ou Movimento Contraditório” os apologistas Josué Giamarco a Alberto Alves da Fonseca discorrem sobre as origens, pontos de doutrina e análise doutrinária à luz da Bíblia e da cultura dos seus usos e costumes.
Além de comentar sobre os pontos já tratados nas obras anteriores, a revista traz uma cópia do registro da CCB – Renovada, publicada no Diário Oficial do Estado de Roraima, assim como uma cópia do Processo movida pela CCB contra a CCB – Renovada.
E faz o seguinte comentário:
“Exclusivo – Já existe a Congregação Cristã do Brasil Renovada, com sede em Boa Vista, Estado de Roraima. O trabalho foi iniciado no dia 11 de junho de 1991, pelo ancião José Valério, fundador de todos os templos religiosos da CCB no Estado de Goiás e o mais antigo daquela região.” (Revista Defesa da Fé – nº 8 – Setembro/Outubro de 1998 – págs. 24 e 25)
Outro comentário interessante é feito na edição nº 7:
“A problemática que ocorre na CCB não é de caráter totalmente doutrinário, mas sim a insistência no “iluminismo”, na predestinação total e nos costumes e práticas que são os verdadeiros responsáveis diretos e indiretos de seu exclusivismo religioso, tornando-os o seu verdadeiro corpo doutrinário.” - Grifos nossos.
Existe também um artigo de autoria do Pr. Esequias Soares da Silva, da Assembléia de Deus em Jundiaí/SP e Presidente da Comissão de Apologia da CGADB, publicado na Revista Resposta Fiel nº 4 – da CPAD, do qual destacamos as seguintes frases:
“Trata-se de um movimento tribal e de características interioranas. O papel da Bíblia para eles parece não ter relevância. A vida de seus membros é norteada pelo “iluminismo” e não pela Palavra de Deus. Vão ao culto para “buscar a palavra” e não para aprender no templo (Sl 27:4). Não tem noção de ética cristã e nem de Teologia. O relacionamento entre eles é muito precário e cheio de confusão. Isso porque não aprendem no templo. Cada um vem com a ética que aprendeu em casa ou na escola. Isso só acontece no Brasil, pois em outros países a realidade é outra. Na Itália, por exemplo, eles se dedicam ao estudo da Palavra de Deus. Basta fazer uma busca na Internet onde esses estudos estão à disposição do público.” (Resposta Fiel nº 4 – pág. 29) - grifos nossos.
“A arrogância espiritual do grupo em apreço e o seu fanatismo têm criado um clima de tensão entre eles e os nossos irmãos. Consideram-se uma igreja completa e nós como igreja que tem apenas alguns aspectos da verdade, por isso chegam a nos chamar de” primos”. Isso é muito diferente do que aconteceu nas origens, quando o irmão Francescon iniciou esse trabalho. A Bíblia diz que quem recebe Jesus Cristo em sua vida se torna filho, e não sobrinho de Deus (Jo. 1:12). Deus é Pai de todos os cristãos autênticos e não tio de alguns. Enquanto isso, continuamos crescendo para a glória do nome de Jesus.” Ibidem – pág. 29 – grifos nossos.
Osmar José da Silva, Pastor Presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Sorocaba/SP, escreveu um livro intitulado “Liturgia”, onde menciona entre outras igrejas e movimentos a Congregação Cristã.
Segue-se alguns trechos escolhidos aleatoriamente da obra em questão:
“Somando-se às diferenças doutrinárias quanto à salvação, predestinação (livre-arbítrio), às diferenças de costumes (uso de véu na hora da reunião e ósculo santo) e a oposição à organização eclesiástica e de princípios, alimentam um exclusivismo religioso que os leva a estar totalmente separados dos demais evangélicos.
Razão porque não são considerados protestantes.
Não possuem Seminários, Institutos Bíblicos ou qualquer tipo de cursos teológicos. Defendem a idéia mística. Mas, outros grupos pentecostais, no início dos seus trabalho, também mantinham essa idéia de que o Espírito orienta tudo e rejeitavam qualquer tipo de organização humana, especialmente cursos de Teologia.
Admitem que a revelação espiritual que qualquer indivíduo recebe é mais importante e fala mais alto do que a Palavra escrita.
Não admitem Escola Dominical, mas somente um culto para menores.
Não possuem livro de estudos nem qualquer tipo de literatura de ensinamentos.” – (Liturgia – págs. 232 e 233) - grifos nossos.
“Não admitem pastores e são ensinados a posicionar-se extremamente contra os pastores, alegando que só Jesus Cristo é o único pastor.
Não evangelizam nem fazem qualquer tipo de obra missionária, pois só devem pregar se Deus mandar. Nem pelo rádio, televisão, jornais, cartazes, folhetos ou qualquer literatura, nem nas praças ou ruas. São bem radicais em seus métodos de expansão, são mais voltados para o proselitismo de contato e testemunho pessoal. Geralmente procuram pessoas já evangelizadas em outras denominações e novos conversos.” – Ibidem - págs. 234 e 235 – grifos nossos.
“Finalmente, alegam “se não são iguais, é porque estão errados e, portanto, não serão salvos.” O que leva a acreditar que somente eles irão para o céu. Assim, mantêm para si o monopólio da salvação e vivem no iluminismo subjetivo e nos seus usos e costumes.” – Ibidem – grifos nossos.
Os apologistas Pr. João Flávio Martinez (batista) e Presb. Paulo Cristiano da Silva (assembleiano) do CACP – Centro Apologético Cristão de Pesquisas, elaboraram uma apostila intitulada “Congregação Cristã no Brasil”, disponível aos internautas no site do CACP.
Destacamos a introdução da mesma, que diz assim:
“A Congregação Cristã no Brasil (daqui pra frente CCB), é uma organização religiosa quase evangélica, dizemos quase devido as suas inúmeras doutrinas contraditórias que mais se modelam com heresias de inúmeras seitas pseudocristãs. A bem da verdade, uma grande porcentagem delas o são! Muitas das características encontradas nas seitas que lhes fazem ser identificadas como movimentos heterodoxos são também encontradas na CCB, exemplo disso é a crença (não de todos) de que salvação só na CCB. Mas por outro lado a CCB a primeira vista parece ser uma denominação cristã normal como todas as outras, possuem os mesmos hinos, defende o uso da Bíblia, apesar de não incentivar seus membros ao estudo da mesma, possuem usos e costumes nas vestimentas, seu credo doutrinário é impecável (se bem que na prática o negócio é diferente), etc...
Tudo isso ao invés de ser louvável é apenas um laço para os evangélicos menos esclarecidos que pensam que podem ter comunhão e considerar-se irmãos junto com os membros da CCB. Entre eles existe até uma expressão que se tornou conhecida entre muitos; para eles nós somos, os “primos”, e estamos, “à beira do caminho da salvação” porque o caminho na verdade só se encontra na CCB! Você precisa fazer parte da” irmandade”! Com essa aparência de “cristã” eles conseguem angariar através de um proselitismo desonesto (pois são contra o evangelismo), membros de outras denominações evangélicas, os métodos são os mais variados mas o mais usado é o método do sonho e da profecia. Chegam a ponto de profetizar e sonhar falsamente como se fosse Deus chamando as pessoas para sair do que eles chamam de “seitários”, para encontrar a “graça” na Congregação. É claro que um neófito na fé que não sabe distinguir entre uma revelação falsa e verdadeira, é presa fácil. Geralmente quando percebem um novo convertido de outra denominação o primeiro passo é lançar dúvidas sobre sua igreja, alertando que lá os pastores cobram dízimos, e que modo de saudação está errado, após isso tratam logo de lançar-lhe um convite para uma visita em sua igreja, daí é só um passo para o re-batismo. Após a pessoa se tornar um “congregado” e entrar para a “irmandade”, ele já se sente superior aos demais crentes, é o primeiro sintoma de quem se filia a CCB! Por isso fazem jus ao apelido que lhes dão de, “pescadores de aquário.” grifos nossos.
São acusações tristes de se ouvir, porém VERDADEIRAS!!! (II Cor. 13:8)
Além dessa apostila existe outra intitulada DEBATES – CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL, em réplica às argumentações do diácono da CCB – Sr. Melquisedeque Antonio da Silva, que por covardia pediu para que tirassem o seu nome da mesma, pedido ao qual foi gentilmente atendido pelos irmãos do CACP, porém para a felicidade nossa, e tristeza dele nós já havíamos salvado a apostila no seu estado original, portanto preservando o nome do caro “diácono”.
Não sabemos se por vergonha ou por represálias do Ministério da CCB ele mandou tirar o nome da apostila, mas o fato é que não adianta tapar o sol com a peneira.
O fato é que mesmo tentando defender a CCB os argumentos desse diácono não subsistiram ao bombardeio de verdades bíblicas disparado pelo irmão Paulo Cristiano.
Um novo livreto intitulado “100 Respostas Bíblicas para a Congregação Cristã no Brasil” de Édino de Melo – edições Ferramenta, traz na pág. 3 a 1ª Resposta, a qual transcrevemos aqui:
“1ª Resposta – Sobre a origem da Congregação Cristã no Brasil e a salvação.
Ensina-se que aqueles que não são batizados e não congregam na Congregação Cristã no Brasil estão fora da doutrina e, portanto, fora do caminho da salvação. A história, porém, mostra que a Congregação Cristã no Brasil só passou a existir a partir de 1910. Neste caso, pense: E aqueles que se converteram a Jesus antes desta data, não alcançaram a salvação? Paulo, Pedro, João e Lutero estariam perdidos por não terem pertencido à Congregação Cristã no Brasil? Absurdo! Afirmar que só está no caminho a pessoa que pertence à Congregação Cristã no Brasil seria mandar para o inferno todos que viveram antes da sua fundação, inclusive os apóstolos. Se, porém, esta igreja afirma que eles foram salvos, logo não é preciso pertencer a ela para ser salvo. Afinal, ela nem existia até 1910. A Bíblia responde que Jesus é o caminho e ninguém irá ao Pai a não ser por meio dEle, com ou sem Congregação. (Jo. 14:6)” - grifos nossos.
Só os anciães sectaristas da CCB para ensinar ao povo desta igreja tamanhos disparates!!!
Aprendam com o Ministério da Reforma e parem de ensinar heresias!!!
Vocês estão vendo que não é só o pessoal da Reforma que acusam vocês dessas falsas doutrinas que estão sendo ensinadas a quase 1 século pela CCB, mas é a voz unânime de servos de Deus de várias denominações evangélicas abalizados na inerrante Palavra de Deus, que é a BÍBLIA SAGRADA.
Também o apologista Pr. Joel Santana da Igreja Evangélica Vitória, do Rio de Janeiro, dá a sua contribuição através do conciso artigo “Analisando a Congregação Cristã no Brasil”, disponível no site www.ievitoria.com, de onde extraímos alguns comentários:
“Muitos evangélicos crêem que a CCB não chega a ser uma seita propriamente dita, mas apenas um movimento contraditório. Avaliei esta questão e cheguei à seguinte conclusão: Embora muitas das doutrinas dessa igreja sejam realmente embasadas na Bíblia, e muitos de seus desvios doutrinários sejam infantilidades relativamente inofensivas, os adeptos dessa confissão religiosa fazem tempestade em copo d’água. Com raras exceções fazem de seus absurdos doutrinários, uma questão de vida ou morte. Ora, nem mesmo de uma doutrina genuinamente bíblica, podemos condenar os que de nós divergiram, quando a doutrina em lide não for uma questão de salvação ou perdição. Para se chegar a essa conclusão, basta ler a Epístola de Paulo aos Romanos, capítulo 14. Ora, qualquer comunidade que não se enquadre na tolerância recíproca recomendada neste trecho da Bíblia, certamente é sim uma seita. E esta é, na prática, a triste sorte da irmandade que aqui consideramos, já que os mesmos pensam que a salvação está restrita aos que crêem na autenticidade de suas interpretações “bíblicas”, e as praticam. O fato de os adeptos desse movimento condenarem todas as outras igrejas, tachando-as de igrejas de Satanás, não é um bom motivo para crermos que estamos diante de uma seita? Sim, uma das características das seitas é se julgar donas da verdade.” - grifos nossos.
E na conclusão do seu trabalho sobre a CCB o autor nos deixa as seguintes declarações:
“A CCB é uma seita ou uma igreja realmente cristã, mal doutrinada? Muitos evangélicos preferem esta posição que aquela. Particularmente acho que quando uma comunidade se diz cristã, se apresenta como indispensável à salvação, está usurpando a função daquEle de quem a Bíblia diz ser o único Salvador: Jesus (Jo. 14:6, At. 4:12); e que isso caracteriza uma seita. Um adepto da CCB me disse que a condenação por parte de alguns dos membros da CCB é um ato isolado, não representando, pois, a opinião oficial da CCB. Disse-me que o Estatuto da CCB mantém-se neutro quanto a isso. Disse-me que oficialmente a CCB prega apenas que não ela, mas sim a doutrina por ela esposada, é que é necessária para a salvação. E observa que quanto aos que dessa doutrina destoam, Deus os julgará.” - grifos nossos.
Bem, chegamos ao fim desse longo resumo sobre o que muitos autores, pastores, apologistas e irmãos escreveram sobre a CCB.
Com certeza os irmãos puderam compreender o porquê da existência da Reforma – resgatar o caráter cristão genuíno e restaurar a ortodoxia doutrinária na CCB.
Vamos em frente com a Graça de Deus.
A paz do Senhor Jesus seja com todos vós.
Compilado por José Roberto V. Sauaia – Votorantim/SP - concluído em 01/11/2006
MINISTÉRIO DA REFORMA DA CCB
Batalhando pela fé cristã genuinamente bíblica
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